Todo mundo já ouviu falar em diamante. Tem brilho, tem valor, tem história. Mas pouca gente presta atenção em como ele foi cortado e lapidado. E olha… isso muda tudo. O corte mexe no brilho, na forma, no jeito que ele devolve a luz. Parece detalhe, mas não é. Faz diferença, mesmo. Cada corte tem um estilo. Um “jeito de ser”. E não é papo técnico, não. É coisa que a gente sente no olho — e, às vezes, no peito.

Então se você gosta de joia, de coisa bonita, ou só quer entender melhor como essa pedra virou símbolo de tudo que é importante, aqui vai uma lista direta. Sete cortes que marcaram época. Sete formas de ver o mesmo diamante com outros olhos.

1. Lapidação em Brilhante Redondo

Esse é o clássico. O que você mais vai ver por aí. E tem um motivo pra isso: ele brilha que é uma beleza. Foi pensado só pra isso — refletir a luz o máximo possível. Quem gosta do tradicional, mas não quer errar, geralmente vai nele. Tem algo de seguro, sabe?

  • Formato: Redondo.
  • Facetas: Geralmente 57 ou 58 facetas.
  • Característica: Projetado para maximizar o brilho e a reflexão da luz, otimizando o fogo (dispersão da luz branca em cores do arco-íris) e o cintilamento (piscar de luz à medida que o diamante se move).
  • Surgimento: O corte brilhante moderno foi aprimorado no início do século XX, com contribuições notáveis de Marcel Tolkowsky em 1919.

2. Corte Princesa

Esse já tem um ar mais moderno. É quadrado, bem definido, mas ainda assim com um brilho bonito. Funciona bem em quem gosta de um visual mais reto, mais limpo. Nada de muita curva, muito enfeite. Direto ao ponto.

  • Formato: Quadrado ou retangular, com cantos pontiagudos.
  • Facetas: Geralmente entre 50 e 58 facetas, que podem ser em V ou em chevrom.
  • Característica: Combina a forma geométrica com um brilho intenso, sendo o segundo corte mais popular em diamantes.
  • Surgimento: Relativamente moderno, popularizado na década de 1960.

3. Corte Esmeralda

Esse aqui é diferente. Não é tanto sobre brilho, é mais sobre profundidade. A pedra parece ter camadas, como se você estivesse olhando pra dentro dela. Quem escolhe esse corte geralmente é mais discreto — mas nem por isso menos exigente.

  • Formato: Retangular, com cantos chanfrados (aparados).
  • Facetas: Facetas em degraus paralelas, o que cria um efeito de “sala de espelhos” e realça a clareza da pedra.
  • Característica: Menos focado no brilho intenso, privilegia a transparência e a elegância das linhas longas e limpas.
  • Surgimento: Popularizado na era Art Déco, mas suas origens remontam ao século XVI, inicialmente para lapidar esmeraldas.

4. Lapidação Oval

É parecido com o redondo, mas esticado. O legal dele é que alonga os dedos, principalmente em anéis. Tem brilho, tem elegância, mas foge um pouco do comum. Pra quem gosta de um meio-termo entre o clássico e o ousado.

  • Formato: Oval, simétrico.
  • Facetas: Similar ao corte brilhante redondo, com facetas dispostas para maximizar o brilho.
  • Característica: Combina a elegância do redondo com um formato alongado, que pode alongar visualmente os dedos.
  • Surgimento: Atribuído a Lazare Kaplan na década de 1950.

5. Lapidação Coração

Esse é simbólico. Representa amor mesmo, sem rodeio. É difícil de lapidar, então nem todo mundo faz. E justamente por isso, chama atenção. Não passa batido.

  • Formato: Coração, com um entalhe no topo e uma ponta na base.
  • Facetas: Geralmente entre 56 e 59 facetas, distribuídas para otimizar o brilho.
  • Característica: Requer alta habilidade do lapidário devido à complexidade de sua forma, sendo altamente simbólico.
  • Surgimento: A forma de coração tem sido usada em joias por séculos, mas o corte de diamante como o conhecemos hoje foi aprimorado com o tempo.

6. Corte Pêra

Tem ponta de um lado e é arredondado do outro. Meio gota, meio chama. Fica bonito em colares e anéis mais diferentes. Quem escolhe esse geralmente quer algo único, que tenha presença.

  • Formato: Híbrido, com uma extremidade arredondada e outra pontiaguda, semelhante a uma lágrima.
  • Facetas: Geralmente entre 56 e 58 facetas, desenhadas para um brilho intenso.
  • Característica: Combina a forma do brilhante com a elegância de um corte alongado, ideal para anéis e pingentes.
  • Surgimento: Existe há séculos, mas o corte moderno foi aprimorado para maximizar o brilho.

7. Coorte Asscher

Retrô. Quadrado com degraus dentro, como se a luz fosse se espalhando em espiral. Foi popular há uns cem anos e voltou agora, com força. É pra quem gosta de história, de charme antigo.

  • Formato: Quadrado com cantos chanfrados (aparados), quase octogonal.
  • Facetas: Facetas em degraus, que criam um efeito visual de “sala de espelhos” com reflexos concêntricos.
  • Característica: Popular por seu brilho único e linhas geométricas, remete ao estilo Art Déco.
  • Surgimento: Criado pela família Asscher na Holanda em 1902.

E aí, qual o seu corte preferido?

No fim das contas, não tem certo ou errado. Tem o que combina com você. O que faz sentido pra sua história. Então, se um corte te chamou atenção, procura ver de perto. Às vezes, o brilho que mais te toca é o que menos aparece na vitrine.


Se curtiu saber disso, fica de olho aqui. Sempre tem mais curiosidade, mais história e mais preciosidades pra compartilhar.


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